Quais são as versões do Windows 10?

Antes de proceder e entender mais sobre as licenças e o funcionamento da chave de ativação como um todo, é importante, primeiro, saber quais são as versões do Windows 10. O Windows 10 Home é o clássico Windows com o qual muitas pessoas estão acostumadas. Ele possui todas as funcionalidades básicas do sistema operacional, como os aplicativos, a loja da Microsoft, assistente de foco e é atualizado constantemente com melhorias de segurança. Como sugere o nome, ele é voltado para usuários domésticos, ao contrário das outras duas versões. O Windows 10 Pro, por outro lado, é voltado para quem deseja uma experiência corporativa, com ainda mais segurança, compartilhamento de usuários corporativos, modo de compatibilidade do Internet Explorer para quem usa sites antigos que não rodem direito no novo Edge e até área de trabalho remota. Normalmente, esse Windows é procurado por empresas e é sobre quem a Microsoft acaba caindo em cima caso tenha alguma violação de licença. Uma diferença interessante é a presença de dois programas de defesa de dados: o BitLocker, software que aciona o bloqueio do sistema, caso o PC seja roubado, para que ninguém mais possa acessá-lo; e o WIP (Windows Information Protection, ou proteção de informações do Windows) que impede dados empresariais de vazarem. Além disso, há ainda a possibilidade de usar somente um login para quase todos os serviços da Microsoft, incluindo as senhas do computador. Outro recurso bastante útil é a implementação de um servidor dedicado que pode ser usado por uma equipe de TI para gerenciar contas e a segurança dos usuários da rede. Não obstante, há também o Windows 10 Pro for Workstations, uma versão aprimorada do Windows 10 Pro destinada quase que exclusivamente à centros de pesquisa, universidades, laboratórios e afins que necessitem de uma elevada capacidade de processamento, ainda mais quando aliada a uma máquina super potente. Por exemplo, é possível transferir arquivos com uma taxa bem alta de velocidade e também com baixa latência.

Explicando as Licenças

É importante ter em mente a distinção entre as licenças FPP e OEM. A primeira diz respeito ao produto vendido no varejo, ou seja, àquelas caixinhas com o CD para a instalação do Windows 10 ou a versão digital delas. A segunda está atrelada ao fabricante de um computador que o vende junto com a licença original. Em outras palavras, uma licença FPP é aquela que um usuário compra individualmente e uma OEM é a que já vem junto a um dispositivo novo.  Mas o que isso quer dizer? Significa que alguém que compre um computador com uma licença OEM não vai precisar se preocupar em adquirir uma chave de ativação, ao menos enquanto estiver com esse aparelho, dado que as licenças OEM se limitam àquele computador somente. Por outro lado, os detentores de computadores sem sistema operacional ou que quiserem a versão mais recente do Windows terão que procurar, mais cedo ou mais tarde, uma licença. E é aqui que começa o problema.  Uma rápida conferida no site da Microsoft revela o preço de uma chave de ativação original: convidativos R$1.099,00. É claro que, se você pensar na mão de obra envolvida em desenvolver e manter um sistema operacional, esse valor é irrisório — mas, para o brasileiro que mora fora das capitais (e até mesmo nas capitais, convenhamos), é um valor alto. Por que pagar esse preço se, ao procurar no Google, dezenas de empresas oferecem a mesma coisa por valores bem menores? 

Legalidade da chave de ativação 

Há, na cultura brasileira, o famoso “jeitinho”. Para o bem ou para o mal, ele sempre esteve e, ao que tudo indica, sempre estará presente no cotidiano do povo tupiniquim. Por que eu disse isso? Porque é assim que essas chaves baratas são ofertadas — elas não são legais, no sentido jurídico da palavra. Constituem pirataria. Significa que são falsas? Também não. Viu, eu disse lá no começo que esse era um assunto complicado, não disse?  A pirataria sempre foi um fenômeno corriqueiro no Brasil, seja nos DVDs que compramos nas banquinhas da rua ou nos jogos online pirateados — lógico que ela chegaria às chaves de ativação do Windows 10. Isso não significa que ela seja, ou deva ser, aceitável. Entretanto, é importante analisar suas minúcias: alguém que ganha um pouco mais de um salário mínimo e conseguiu um PC vai estar disposto a pagar o preço por uma licença original? Dizer que alguém nessa condição tem os meios para gastar 730 reais, por mais que seja em parcelas, demonstra uma falta de conhecimento da realidade social bastante acentuada.  Você pode contra-argumentar, então, que as pessoas gastam muito mais do que isso num celular ou qualquer outro eletrônico. E sim, gastam mesmo — o mundo atual funciona na base dos aparelhos móveis, quer queira quer não, então, feliz ou infelizmente, um celular virou uma necessidade, impulsionada pela mídia e pela cultura do consumo. Não vou entrar no mérito acadêmico da análise social desse consumo desenfreado porque isso é uma matéria, não um ensaio.  Retornemos então às chaves de ativação. Até aqui, sabemos que as licenças muito baratas são, via de regra, ilegais. O que acontece quando alguém as compra e ativa? A princípio, nada. No entanto, elas podem ser desativadas a qualquer momento pela Microsoft, o que configura, de certo modo, uma grande roleta russa. Além disso, muitas delas podem estar comprometidas quanto à segurança e seus dados, que já não estão muito seguros normalmente, ficam ainda mais vulneráveis. 

O problema da licença pirata 

Bem, o próprio nome já reforça a ideia: ela é pirata. O alto índice de ilegalidade desestimula a necessidade de diminuir os preços, fora que cria toda uma rede de lucro de empresas cuja origem não se pode determinar. A Microsoft não vai ganhar um centavo com a compra dessa chave de ativação barata, só os criminosos que a disponibilizam.  Ainda que a própria empresa pareça não estar ligando muito para isso, ao menos no espectro individual, dado que sua principal fonte de lucro é outra, ela pode simplesmente decidir desativar todas as licenças ilegais como num passe de mágica. Você fica à mercê dos outros em ambos os casos, a diferença é que num deles há uma empresa séria por trás e no outro um criminoso que, com absoluta certeza, vai desaparecer assim que tirar seu dinheiro.  O maior problema, no entanto, não repousa nos braços da pessoa física, e sim no colo de empresas que usam esse software pirateado. A Microsoft é conhecida por fazer auditorias sérias e precisas, o que pode literalmente destruir um negócio que esteja usando esse tipo licença. Por isso, o melhor é comprar uma chave de ativação original do próprio site da desenvolvedora. 

Mas afinal, dá pra comprar comprar chave de ativação barata? 

Se elas são confiáveis? Não, não são. Se elas funcionam? Sim, funcionam, até que você tenha seu sistema operacional desativado enquanto o vendedor desaparece e te deixa na mão. Se você prefere comprar e fomentar a pirataria mesmo assim, a pagar o dinheiro de uma licença original, vai da sua consciência, da sua visão de mundo e da sua carteira.  Ah, outra coisa: as notas fiscais emitidas por esses supostos parceiros da Microsoft não ajudam em nada. Eles dizem isso para ganhar confiança usando uma falácia. Outro aspecto que não faz o menor sentido é se dizerem “parceiros oficiais” — basta entrar em contato com o suporte da Microsoft e confirmar o nome da loja, seja por telefone ou online. E uma recomendação: sempre que o site estiver com erros crassos de ortografia, as chances de ele não ser legítimo são bem altas. Vide o Mercado Livre, aquela terra sem lei.  Por via das dúvidas, sempre desconfie de preços baixos, principalmente em anúncios no YouTube, portais de notícia e até mesmo em grandes lojas. Procure sempre o site oficial que venda a chave de ativação, seja para sistemas operacionais ou para outros programas.

Sites com chaves de ativação do Windows 10 em que você pode confiar:

Site da Microsoft;Windows Store (dica, acesse a Windows Store de um PC com Windows, para encontrar o preço mais barato);Kabum! – versão Windows 10 HomeKabum! – versão Windows 10 Pro

Gostou dessa dica? Aproveite para conhecer 10 truques do Windows 10: Fonte: Suporte da Microsoft

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