Apesar de muitos brasileiros acharem que já vencemos o Coronavírus, a doença voltou a ser motivo de preocupação da agência reguladora. Para tentar impedir que a doença volte a crescer de forma exponencial, duas vacinas bivalentes também foram aprovadas para uso emergencial. Veja todos os detalhes agora mesmo.

É hora de voltar a fazer o uso de máscara

Especialistas de saúde já haviam recomendado que os brasileiros voltassem a usar o acessório de proteção como uma forma de evitar altos casos e super lotações em hospitais, mas devido à alta dos casos em diversas cidades, a Anvisa voltou a exigir que todas as pessoas que frequentam aeroportos e aviões voltem a usar máscara. A medida começa a valer a partir do dia 25 de novembro de 2022. A ação foi tomada após um pedido de instituições de saúde como Fiocruz e Instituto Butantan, que enviaram dados sobre novos casos e sinalizaram a possibilidade de um repique no número de pessoas positivadas caso as mudanças não comecem a ser feitas desde agora. O uso de máscara em aviões e aeroportos, principal “porta de entrada e viagem” para o Coronavírus em todo o Brasil, foi obrigatório entre 2020 e 17 de agosto de 2022. O serviço de bordo voltou a ser liberado em maio de 2022 e permitiu que todos voltássemos a ter velhos hábitos. Mas de acordo com dados recentes e a chegada das festas de final de ano, a Anvisa decidiu que é hora de voltar a se proteger. Antes disso, o uso de máscara era apenas recomendado. A decisão de exigir o uso do acessório foi um tanto contraditória: Daniel Pereira, que assumiu o cargo de Diretor da Anvisa em agosto de 202, foi o único que votou contra a obrigatoriedade do uso de máscara nestes locais. Mas os demais integrantes da Anvisa decidiram que é hora de agir agora para que uma nova onda de contágio não volte a assombrar o Brasil. A maior preocupação está nas festas de final de ano, o que inclui a copa do mundo de 2022. Está proibido o uso de:

Máscaras de acrílico ou de plástico; Máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2; Lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional; Protetor facial (face shield) isoladamente; Máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos previstos na ABNT PR 1002 – Guia de requisitos básicos para métodos de ensaio, fabricação e uso.

Dados de COVID-19 no Brasil

Ainda há muitos brasileiros testando positivo para a doença dentro do período de 24 horas. De acordo com dados do CONAS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), houve o registro de 16.858 novos casos apenas no último dia 22 de novembro de 2022 e no total, o Brasil já teve mais de 35 milhões de diagnosticados. As mortes estão em menor número, mas ainda assim preocupam: no dia 22 de novembro deste ano, 116 pessoas faleceram devido a complicações causadas pela COVID-19. O Brasil já registrou mais de 689 mil mortes em cerca de 2 anos de enfrentamento da doença. Além de completar o ciclo vacinal, uma forma de evitar o contágio (que pode acontecer mais de uma vez) é manter os velhos hábitos aprendidos no começo da pandemia. Vale a pena fazer o uso de álcool em gel e voltar a fazer o uso de máscara em locais fechados e/ou com aglomerações (principalmente no transporte público). Locais abertos são mais seguros para encontros em família e amigos, mas vale lembrar que todo cuidado é pouco.

Anvisa aprova duas vacinas bivalentes para conter Coronavírus

Na mesma reunião que voltou a obrigar o uso de máscara em aeroportos e aviões, foi aprovado o uso emergencial de duas vacinas bivalentes como formas de desacelerar os diagnósticos. Vacinas bivalentes podem ser explicadas como imunizantes de “segunda geração”, atualizadas de acordo com as variantes que surgiram após as duas primeiras ondas de COVID-19. O órgão regulador atendeu o pedido da Pfizer de vender duas vacinas ao Ministério da Saúde: a Bivalente BA1, além de proteger contra o “vírus principal”, também atua na proteção contra a variante Ômicron BA1; já a Bivalente BA4/BA5 consegue evitar que os sintomas causados pelo vírus original e a variante Ômicron BA4/BA5 se agravem e assim, hajam menos internações. Ambas as vacinas foram aprovadas, porém agora é hora das negociações entre o Ministério da Saúde e a Pfizer começarem. A previsão de começo das aplicações das novas vacinas ainda não foi divulgada, mas é esperado que se inicie apenas em 2023. Você acha que a máscara deve voltar a ser obrigatória até mesmo em locais abertos? Diga pra gente nos comentários! Veja também Paxlovid: conheça o remédio contra COVID-19 que será vendido nas farmácias Com informações: CONAS l Agência Brasil

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