Design 

O Samsung Odyssey G5 é um enorme monitor de 34 polegadas com tela curva que, mesmo com um tamanho tão notável, consegue passar um visual mais sóbrio que outros monitores gamers no mercado. Isso é atingido, principalmente, pela falta dos conhecidos LEDs coloridos de produtos gamers. Para alguns, isso pode ser um fator negativo, mas para mim, especificamente, achei ótimo: ele pode ser colocado em ambientes de trabalho sem chamar mais atenção além de seu tamanho.  O apoio do monitor é bem amplo, para suportar o peso e dimensões do aparelho, mas infelizmente não conta com nenhum tipo de ajuste de altura, possibilitando somente o controle da inclinação da tela. Em minha mesa, o monitor ficava para baixo de uma forma que somente com um apoio externo ele poderia alcançar uma altura confortável.  Nas conexões, o Samsung Odyssey G5 conta com uma entrada USB 2.0, uma HDMI, uma Display Port e a saída para fone de ouvido. É o básico esperado de um modelo desses, mas confesso que aguardava pelo menos uma USB 3.0.  Por fim, o monitor tem um pequeno botão no centro da tela, que pode ser mexido em várias direções para poder acessar as configurações do aparelho. Eu achei um pouco confuso o seu uso, preferindo que fossem vários botões, principalmente pela confusão que é decorar qual função cada direção indica, mas em geral é uma boa opção para manter o design clean da peça.

Qualidade de imagem

As 34 polegadas do Samsung Odyssey G5 podem exibir conteúdo na proporção 21:9 com taxa de atualização de quadros de 165 Hz e 1 ms de resposta, além da resolução 3.440 x 1.440 pixels. Em geral, não só parece uma imagem excelente, como realmente é. Antes de entrar de fato, porém, nos detalhes da imagem, vamos falar da curvatura do aparelho. Comparado a outros monitores curvos, o Samsung Odyssey G5 tem bordas mais fechadas para aumentar mais a imersão durante os jogos. Porém, por conta do apoio do monitor sem regulagem de altura, usar ele sem nenhum pedaço de madeira como apoio torna a experiência um tanto exaustiva. Passada essa barreira, sua usabilidade com jogos foi ótima, em especial nos jogos que aceitam as configurações de monitores ultrawide. Jogar Asseto Corsa, um jogo de corrida, foi uma experiência fantástica, fazendo com que eu me sentisse em um verdadeiro simulador. Alguns jogos de tiro, como Call of Duty Warzone e Metro Exodus, também se tornaram mais imersivos. Em jogos onde o suporte ao ultrawide não está disponível, a experiência fica um tanto estranha. Um jogo como Street Fighter X Tekken fica com boa parte da tela com espaços negros nas laterais, o que, por mais que não interfira na experiência geral, causa incomodo para o jogador que está de cara com a tela. A imersão, digamos, sai pela culatra nessas horas, algo bem chato no Xbox Series S, que não aceita esse tipo de resolução, como pode ser visto acima. O monitor também conta com a função de AMD FreeSync, mas que só funciona em conexões Display Port nesta tela. De resto, a imagem é limpa, sem nenhum artefato mesmo quando não está usando toda a tela, e o HDR das imagens é bem aplicado. Sua resolução, sendo 4K, também ajuda na imersão, com títulos como o já citado Metro Exodus Enhanced Edition se tornando experiências ainda mais aterrorizantes por conta dos detalhes notáveis nessa tela.  No trabalho, porém, monitores ultrawides continuam sendo presenças incríveis, e o Samsung Odyssey G5 não é diferente. Poder dividir a tela, por exemplo, para escrever um texto enquanto as fontes ficam no outro lado, é uma experiência que me mostrou como é possível otimizar a labuta no computador. 

Conclusão

O Samsung Odyssey G5 é um ótimo e robusto monitor. Embora contando com alguns defeitos pesados, principalmente, ao meu ver, a falta de um controle de altura, ele gera imagens fantásticas. Em jogos ultrawide ele passa uma sensação de imersão fantástica e, para quem usa o PC para trabalho, é uma ótima solução para o aumento de produtividade, por permitir mais cenários de multitarefas. Porém, estamos falando de uma tela que custa mais de R$ 4.000. Mesmo com essas qualidades, pensando nas poucas entradas que ela apresenta e coisas como o AMD FreeSync só disponível na entrada Display Port, além da falta de uma entrada USB 3.0, talvez seja melhor considerar o Odyssey G5 como uma opção em futuras promoções. No preço atual, ela está um pouco salgada para oferecer poucas coisas além de uma ótima qualidade de imagem, ao meu ver.

Especificações Técnicas

Samsung Odyssey G5

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