Desde dezembro de 1972 nenhuma outra viagem à Lua de fato se concretizou, quando Eugene Cernan fechou o ciclo de alunissagens, ou seja, de pousos feitos em superfície lunar. Depois dele, nenhum homem voltou ao satélite natural da Terra em mais de 49 anos, o que impulsionou uma série de mistérios e teorias da conspiração. Afinal outras quatro missões foram canceladas sem nenhuma explicação aparente, e muitos acreditam que as expedições espaciais tratam-se de filmagens feitas em estúdio envolvendo inclusive nomes de diretores de Hollywood como Stanley Kubrick, uma vez que o mesmo se utilizou de uma lente da NASA para realizar a captação de imagens à luz de velas para Barry Lindon. Muitos acreditam que se trata de uma recompensa por seus serviços prestados, mas o diretor nunca comentou o episódio até sua morte, em 1999. Verdade seja dita, são muitos os fatores que levaram o homem à Lua, sejam elas dinheiro, relevância científica e, é claro, questões políticas. Em 2017, o presidente eleito Donald Trump aprovou a chamada Diretriz de Política Espacial 1, uma ordem presidencial que autoriza a NASA a dar andamento em missões Apollo tripuladas à Lua. E que isso pode ser só uma primeira parada em uma jornada para a conquista de Marte. Com o sucesso do lançamento da nave Crew Dragon da SpaceX e a primeira missão espacial dos Emirados Árabes Unidos para Marte, decidimos recapitular todas as alunissagens desde a missão Apollo 11. Confira:

O sucesso da Apollo 11 trouxe a Lua para os holofotes

Há 50 anos, conquistar a Lua era um projeto político de um mundo dividido em polos. “Nós escolhemos ir à Lua, não porque é fácil, mas porque é difícil”. E foi com essas palavras que o então presidente John F. Kennedy em uma coletiva em 1962 declarou que o país faria da Lua o seu grande objetivo naquela década. Muitos foram os motivos que levaram os EUA a tomar uma decisão tão drástica e decisiva. Sofrendo os efeitos morais e bélicos frente à população depois da Guerra do Vietnã, o país precisaria fazer de seus fracassos uma vitória e tomar para si o poder de controlar sua própria narrativa. O salto de vilões para heróis precisaria se concretizar em feitos heroicos e mais, mostrar que poderiam fazer mais que a então União Soviética, que até ali colecionava feitos históricos como enviar o primeiro satélite à órbita da Terra, lançar o primeiro animal em um foguete — a cachorrinha Laika — e, de quebra também foram capazes de conseguir mandar a primeira pessoa ao espaço. Os soviéticos já estavam com suas missões Luna em andamento, tendo enviado para a Lua a primeira sonda espacial a atingir sua superfície. Era natural que o próximo passo seria, naturalmente, a primeira alunissagem. Os EUA precisavam ganhar o apoio da opinião pública e rápido. Na prática, isso significava um investimento de US$ 25 bilhões para o programa da NASA, o que representava 2,5% do PIB (produto interno bruto) dos EUA dando início ao projeto Apollo, que começou em 1961 e foi até 1972 e que, em suas primeiras tentativas, acabavam por amargurar fracassos. A primeira tentativa não chegou a sair do solo terrestre, já que em janeiro de 1967 um incêndio aconteceu no módulo de comando enquanto a equipe de três astronautas estava dentro da nave realizando testes. Ed White, Roger B. Chaffee e Gus Grissom morreram, e a missão muito poderia ter sido o fim do programa Apollo, que mal havia começado.

Apollo 7: missão pela órbita da terra

Deste modo, questões de segurança foram testadas e resolvidas nas missões Apollo seguintes, conquistando seu primeiro sucesso com os primeiros voos tripulados acontecendo só em outubro de 1968 com o lançamento da Apollo 7, que chegou a orbitar a Terra por mais de uma semana.

Apollo 8: primeira missão a orbitar a Lua

Naquele mesmo ano, em dezembro de 1968, um passo significativo se deu com a Apollo 8, tendo a primeira equipe de astronautas a orbitar a Lua e que, de quebra, rendeu um “souvenir” que marcou a história: a lendária foto Earthrise (amanhecer da Terra, em tradução literal).

Apollo 9: testes adicionais na órbita da Lua

Somente três meses foram necessários para as preparações para a Apollo 9, já que em março de 1969, outra nave seria lançada para orbitar a Lua. Essa missão em específico serviu para testar demais aspectos da nave e comprovar de vez que ela seria capaz de funcionar de maneira independente no espaço.

Apollo 10: testes finais do módulo lunar e aterrissagem

Enquanto isso, com a Apollo 10, em maio de 1969, a dupla Charlie Brown e Snoopy entraria para as páginas da história espacial, sendo um apelido carinhoso para o módulo de comando e para o módulo lunar, respectivamente. Seu objetivo? Provar que tanto a tripulação quanto a nave eram capazes e aptos para o pouso lunar. Na prática, os tripulantes da Apollo 10 executaram todas as operações programadas para aquilo que seria a Apollo 11, com exceção somente, é claro, da alunissagem. Deste modo, dois meses depois, foi a vez da missão Apollo 11, na manhã do na manhã do dia 16 de julho de 1969. A bordo do foguete Saturn V, o mais poderoso foguete até então, a nave foi lançada a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. O resto é história.

Apollo 11: a chegada do homem na Lua

Transmitida ao vivo e mundialmente pela TV, a missão Apollo 11 teve início com o lançamento do foguete Saturno V, em 16 de julho de 1969, do Centro Espacial John F. Kennedy na Flórida. De lá, foram necessários 4 dias para que os astronautas Neil Armstrong, Michael Collins e Buzz Aldrin chegassem à órbita da Lua. Armstrong e Aldrin então entraram no módulo lunar Eagle, e pousaram no Mar da Tranquilidade (Mare Tranquillitatis), uma região lunar feita de lava basáltica solidificada, localizada na face visível da Lua. Os astronautas passaram um dia inteiro na superfície, tirando fotos, realizando experimentos e coletando amostras de solo lunar. Ao descer do módulo lunar e dar o primeiro passo na superfície da Lua, Armstrong falou as famosas palavras: “É um pequeno passo para [um] homem, mas um passo gigante para a humanidade”.

Apollo 12: o retorno à Lua

Quatro meses depois, a Apollo 12 era lançada com o objetivo de expandir ainda mais o conhecimento sobre o satélite natural da Terra e, de quebra, tentar entender e contornar pequenos imprevistos que aconteceram no lançamento anterior. Mesmo assim, a missão poderia ter sido marcada por uma tragédia no dia 14 de dezembro de 1969 já que quarenta segundos após a decolagem, o foguete foi atingido por um raio, duas vezes seguidas. Ao final, a viagem seguiu sem muitos problemas. Embora tenha menor impacto que o lançamento anterior, a Apollo 12 foi melhor sucedida. Nele, os tripulantes ficaram mais tempo em solo lunar, o que permitiu duas caminhadas. Fora isso, ainda foi possível recuperar parte do Surveyor 3, um satélite artificial que estava preso na Lua desde abril de 1967. Com ele, a NASA pôde estudar suas peças de modo a entender os efeitos de uma permanência prolongada.

Apollo 13: do fracasso ao retorno

Somente em 1971, com a Apollo 14, uma nave pousou em solo lunar. Isso porque a missão anterior, Apollo 13, teve problemas e precisou retornar à Terra seis dias depois de ir para o espaço, sem conseguir atingir a órbita da Lua. Inclusive, a famosa frase “Houston, we have a problem” (“Houston, nós temos um problema” em tradução literal) veio justamente desta missão, quando os astronautas Jim Lovell e Jack Swigert comunicavam o centro de controle da NASA sobre a descoberta de uma explosão que danificou o módulo de comando e serviço Odyssey e impossibilitou a continuidade da missão. O retorno à Terra não foi menos traumatizante, marcado por uma série de dificuldades que precisaram ser superadas pelos astronautas, exigindo muita criatividade e imaginação para desenvolver soluções sem possuir os equipamentos necessários. Aliás, estas façanhas foram relembradas no filme Apollo 13 – Do Desastre ao Triunfo (Apollo 13, de 1995), estrelado por Tom Hanks, Bill Paxton, Kevin Bacon e Gary Sinise. E existem também vídeos da missão Apollo 13 remasterizados em 4K.

Apollo 14: o terceiro pouso lunar

Originalmente programada para 1970, a missão Apollo 14 foi postergada para 31 de janeiro de 1971, em razão das investigações relacionadas ao acidente ocorrido na missão anterior. Os astronautas Alan Shepard, Stuart Roosa e Edgar Mitchell foram lançados ao espaço e, em 5 de fevereiro daquele ano, o módulo lunar Antares finalmente chegou à Lua, representando a terceira vez que a humanidade pousou no satélite natural. Durante a missão foram coletados 42 quilogramas de rochas lunares e realizados diversos experimentos científicos. Ao final da última caminhada na superfície, o astronauta Alan Shepard realizou um fato curioso: jogar golfe na Lua, com um taco e bolas improvisados, trazidos consigo. Desde então, as viagens à Lua acabaram por passar muitas vezes despercebidas pelo público americano e o projeto foi perdendo o interesse, apesar das conquistas expressivas, como a coleta de rochas de diferentes formações geológicas quando astronautas da Apollo 15 percorreram 27 quilômetros em solo lunar, ou com a Apollo 17, onde primeiro veículo lunar americano fez sua estreia em 1971, o Lunar Roving Vehicle (LRV), uma resposta ao soviético Lunokhod, que chegou em solo lunar em 1970. Ambos os veículos podem ser controlados remotamente. O legado da missão Apollo transcende a conquista da jornada espacial onde pessoas puderam desbravar ambientes inóspitos e puderam voltar para casa em segurança. Com cada missão foi possível realizar um extenso exame científico do corpo celeste mais próximo da Terra, e com ele de todo o sistema solar. Os astronautas da Apollo trouxeram para casa centenas de quilos de rocha lunar, perfuraram amostras do seu núcleo e mediram a atividade sísmica, os chamados terremotos da Lua. Além disso, coletaram dados atmosféricos do ambiente lunar quase vazio, e mediram a distância exata da Terra e de seu satélite.

Apollo 15: a primeira missão com “carro”

Após a Apollo 15, as missões da NASA tiveram um problema que colocaria todo o trabalho em jogo: cortes orçamentários. Então, o grande foco da próxima missão teria que necessariamente trazer grandes resultados científicos. Com isso em mente os astronautas David Scott, Alfred Worden e James Irwin subiram em um foguete que decolou para a Lua em 26 de junho de 1971. Para a época, a missão Apollo 15 foi extremamente importante porque além de ser a primeira que contabilizou 18 horas de exploração em solo lunar (somadas), foi a primeira vez que astronautas andaram de carro em solo lunar (na verdade, o veículo era um jipe) para coletar amostras que são estudas até hoje.
A viagem da Terra até a Lua durou cerca de 4 dias e eles retornaram para o planeta Terra no dia 02 de agosto de 1971. Foi nesta mesma missão que o experimento de soltar uma pena e um martelo ao mesmo tempo na atmosfera lunar foi realizado, assista: O avanço da missão Apollo 15 foi importante pelo simples motivo desta ser uma das missões da NASA que mais mostraram como a agência especial poderia ir mais longe, mesmo com pouco orçamento. Todos os tripulantes também deixaram uma pequena estátua que levou o nome de Fallen Astronaut, esta que possui uma placa com nomes de astronautas que faleceram.

Apollo 16: visita às Terras Altas de Descartes

Com o primeiro veículo lunar funcionando e ajudando os astronautas a coletarem mais amostras, já no ano seguinte ao final da missão anterior, a NASA já estava colocando outro foguete e astronautas na Lua. A missão Apollo 16 foi lançada no Centro Espacial John F. Kennedy pelo Saturn V Centro Espacial John F. Kennedy pelo Saturn V, no dia 16 de abril de 1972. Estavam no foguete os astronautas John Young e Charles Duke, sendo estes responsáveis pela coleta de material. Ken Mattingly foi responsável por ficar na órbita lunar módulo de comando e serviço Casper com instrumentos científicos e claro, também tirando fotos. Os três também ativaram experimentos de superfície da Terras Altas de Descartes, que ainda não havia sido visitada por humanos. Com apoio do veículo lunar, os especialistas ficaram em solo lunar por pouco menos de 71 horas, com 20 delas apenas com o apoio do jipe. A Apollo 16 durou 11 dias e no dia 27 de abril de 1972, os três astronautas voltaram para nosso planeta.

Apollo 17: a última missão na Lua

Finalizando o programa espacial Apollo que levou diversas pessoas para a Lua, esta missão foi responsável por bater o recorde de tempo em que humanos mais ficaram em solo lunar: foram 75 horas. A tripulação foi formada por Eugene Andrew “Gene” Cernan, (USN), Ronald Ellwin Evans (USN), e Harrison Hagan “Jack” Schmitt. Eles partiram para a Lua no dia 09 de dezembro de 1972, retornando para a Terra em 19 de dezembro do mesmo ano. Ao aterrissarem em um vale cercado de montanhas no limite do Mare Serenitatis, o principal propósito da Apollo 17 era coletar materiais do solo lunar, mais especificamente m uma área pré-selecionada da região de Taurus-Littrow. Como padrão, os três tiraram fotos por onde passaram. Esta também foi a primeira missão que contou com um astronauta que também era geólogo. Também tivemos uma cantoria ao vivo, assista: Durante todo o tempo que passaram em solo lunar, os astronautas coletaram 110,4 kg de material com o apoio do jipe lunar, que percorreu mais de 30 quilômetros apenas nesta missão. O principal item coletado foram amostras de lava, que deu apoio para que os cientistas entendessem como a formação das grandes bacias lunares aconteciam. Este foi o último momento em que um país esteve pisando na Lua.

Apollo–Soyuz: missão diplomática

Esta missão não envolveu uma visita à Lua, mas foi importante para o final de Guerra Fria. Os EUA se uniram com o programa espacial soviético para que as naves de ambas as agências fossem acopladas na órbita terrestre. Esta foi uma forma de mostrar que não havia mais rivalidade. O lançamento aconteceu no dia 15 de julho de 1975, confira a foto do momento: Além do momento simbólico de combinação das dias naves, astronautas de ambas as nações visitaram seus agora amigos e trocaram presentes A tripulação estadunidense contou com Thomas P. Stafford, Vance D. Brand, Donald K. “Deke” Slayton, Alan L. Bean e Ronald E. Evans Jack R. Lousma. Já a nave soviética teve sua tripulação formada por Alexei A. Leonov, Valeri N. Kubasov, Anatoli V. Filipchenko e Nikolai N. Rukavishnikov.

Dúvidas mais comuns:

Como comprovar que o homem esteve na Lua?

Caso alguma pessoa ainda tenha dúvidas de que os humanos realmente pisaram em solo lunar, mesmo depois de todas as missões e registros compartilhados pela NASA, há uma forma de provar que a viagem realmente existiu. Entre 1969 e 1971, foram deixados cinco refletores na Lua, que além de provar que o homem realmente viajou para o satélite natural, também ajudou a saber qual o tempo para que uma laser de luz demorava para voltar para a Terra. Não imagine que os refletores eram simples espelhos como os que você tem em casa. Os modelos deixados pelos astronautas na Lua possuem um design semelhante ao que vemos em um cubo, que faz com que a luz, independente do lado que esteja vindo, sempre irá refletir na Terra. Dessa forma: A ideia foi criada por James Faller em 1950, mas foi apresentada apenas em 1963, quando ele se juntou ao Instituto Conjunto do Laboratório de Astrofísica (JILA), do Departamento Nacional de Padrões e da Universidade do Colorado, em Boulder. O primeiro teste foi realizado em 01 de agosto de 1969, assim que a missão Apollo 11 foi finalizada. O laser foi disparado 162 vezes em direção à Lua antes que algum resultado realmente fosse detectado, mas em uma segunda série de 120 testes gerou 80 retornos. Apesar de astronautas da missão Apollo 14 e 15 terem levado refletores lunares para o satélite natural, apenas o modelo enviado em 1969 está ativo.

 Neil Armstrong e o juramento à Bíblia (Fake News)

Apesar de todas as fotos, vídeos e até mesmo uma transmissão ao vivo ter sido realizada para mostrar a primeira chegada do homem à Lua, muitas pessoas ainda acreditam que tudo não passou de uma grande armação. Não existem fatos, fotos ou vídeos que comprovam que os registros foram encenados, mas há registros da NASA de sim, Neil Armstrong pisou na Lua. Mas isso não foi suficiente para conspiradores acreditarem em todos os envolvidos de uma das missões da NASA mais famosas da história. Um dos vídeos que mais ficaram famosos foi o de Neil Armstrong se negando a jurar mediante uma bíblia e deixando US$ 5.000 de lado como recompensa pela ação. Confira: Publicado em 2016 no YouTube, o vídeo acima foi filmado em 2010 e um pouco antes da morte de Armstrong, que aconteceu em 2012. Bart Sibrel, que alega ser da ABC Digital (falsa divisão do canal estadunidense) exige que o ex-astronauta jure que realmente pisou na Lua ao colocar a mão em uma bíblia. Quando percebe que não terá sucesso ao provar que as missões da NASA não existiram, Sibrel oferece dinheiro para que conseguir o que quer. Neil Armstrong recusa a ação ao perceber que na verdade, o homem que está tentando forçando-o a fazer isso é um teórico da conspiração e produtor de filmes que ficou conhecido justamente por perseguir os astronautas a fazer a mesma afirmação. O mesmo também divulgava para seus seguidores que os pousos na Lua eram falsos. Também é importante lembrar que apesar de ser filho de uma mãe cristã, o primeiro homem que pisou na Lua se considerava deísta, religião que crê que existe um Deus, mas o mesmo não interfere no Universo. Armstrong não se considerava ateu e também não era cristão, de acordo com a publicação que estava sendo publicada com o vídeo da abordagem de Bart Sibrel. A notícia falsa de que o homem foi à Lua é voltou a ser recorrente devido ao fato de Neil Armstrong não fazer o que Sibrel pediu, mas é importante levar em conta de que o homem perseguindo o ex-astronauta era conhecido justamente por desmentir todas as missões Apollo que foram realizadas.

Por que não tivemos mais missões da NASA na Lua?

Após o sucesso da missão Apollo 11, e eventual desistência da Rússia, pisar no satélite começou a perder o interesse tanto para os americanos quanto para os soviéticos. Não havia justificativa científica ou política para retornar e a façanha requer muito investimento, o que, a longo prazo, tornou-se inviável. Mas não por muito tempo. Com a entrada de empresas privadas na chamada corrida espacial, a Lua tornou-se novamente um destino desejável para um futuro próximo com o programa Artemis, que deve fazer sua primeira decolagem já em 2022. A estratégia emula aquela utilizada em 1960: primeiro se faz uma série de testes para verificar certas condições — como o funcionamento das naves — para de fato partir para um pouso em solo lunar com astronautas. E ele já tem data marcada: 2024 que, desta vez, vai levar a primeira mulher à superfície lunar. Com ele também pretende-se construir a estação lunar Gateway, que vai ficar localizada na órbita da Lua, e será uma plataforma usada por astronautas como uma espécie de parada entre a Terra e a Lua, assim como para jornadas ainda mais longínquas, como a futura viagem a Marte, que pode muito bem acontecer ainda no final da década de 2030. Enquanto a NASA descartou sua necessidade para a missão de 2024, ela ainda vai ser construída exatamente pela ambição de se chegar à Marte. Além disso outros países estão trabalhando em missões lunares no momento, como Índia, China, Emirados Árabes Unidos e a própria Rússia, além de empresas privadas, como a SpaceX. Sendo assim, se dá a largada para uma nova Corrida Espacial neste século, como novos nomes, novas caras e também novas conquistas.

Qual será a próxima missão à Lua?

A NASA tinha o planejamento de voltar à Lua em 2024, mas em novembro do ano passado, devido à um problema de litígio no foguete Blue Origin, a ideia foi adiada para 2025. O Programa Lunar Artemis estaria realizando seu primeiro voo em fevereiro de 2022, mas isso foi adiado para até maio deste ano. A 1ª parte deste programa não estaria levando humanos, mas seria um teste importante para saber como seria a volta de humanos ao satélite natural. Ao sairmos um pouco do espectro da NASA, outra nação que tem trabalhado para colocar astronautas na Lua é a China, que desenvolveu um reator nuclear que é 100 vezes mais potente que qualquer outro projeto da agência especial estadunidense. O país asiático tem o foco em criar comunidades humanas fora do planeta Terra e para isso ser concretizado, está desenvolvendo cerca de seis ou sete reatores nucleares para funcionar apenas em solo lunar. Ainda não há uma data definida para que o lançamento da China seja realizado. Nos resta esperar pelos próximos avanços e quando iremos de fato ver humanos na Lua depois de mais de 50 anos após a última missão Apollo. Qual seu palpite para isso acontecer? Diga pra gente nos comentários! Fontes: History l Reuters l NASA l Wikipedia

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