Internamente, o anel inteligente conta com sensores de temperatura, LED infravermelhos, giroscópio e acelerômetro. Além de monitorar a temperatura, o dispositivo foi programado para avaliar sinais vitais, como respiração e frequência cardíaca. O grande diferencial do anel da Oura é a capacidade de monitorizar a temperatura durante o dia e noite, e calcular uma média com frequência. Assim como os anéis convencionais, o anel inteligente é bem leve, feito de titânio e resiste à água. Todas as informações coletadas são registradas em um aplicativo, que está disponível apenas para o sistema iOS. A autonomia de bateria também é outro ponto de destaque. Ela pode durar até sete dias e o carregamento poderá ser feito sem fio. Para chegar aos 100%, o anel precisa de uma hora. Cerca de 2 mil unidades do anel inteligente da Oura foram distribuídos para testes no Centro Médico da UCSF (Universidade da Califórnia) e para o Hospital Geral Zuckerberg de São Francisco.
Aprimoramento do anel inteligente
Os criadores do anel inteligente desejam agora aprimorar o dispositivo para que ele seja mais eficiente contra o coronavírus (COVID-19). A ideia é que o anel tenha um algoritmo que possa detectar os primeiros sinais do vírus, alertar o usuário para procurar o tratamento e se isolar o mais rápido possível. Para isso, a Oura está solicitando para que pessoas do mundo todo que enviem seus sintomas e dados médicos. A empresa já pediu essas informações para 150 mil cidadãos. No entanto, a violação de privacidade é o grande receio de muitas pessoas. Dra. Ashley Mason, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo com o anel, acredita que o diagnóstico pode ser feito por outros dispositivos vestíveis. Contudo, o algoritmo ainda é um dos pontos a ser avaliado. Fontes: CNET; Engadget.