O WPC pretende que a nova geração do Qi2 chegue ainda esse ano ao mercado e ajude os usuários, que preferem esse formato de carregamento sem fio do que os padrões comuns, tenham uma melhor experiência. Vale lembrar que, desde 2017, a Apple trabalha em conjunto com o consórcio, e agora parece interessada em disponibilizar a sua tecnologia para as marcas concorrentes, pois forneceu a base para o desenvolvimento do padrão.

Qi2 deve substituir rapidamente o seu antecessor

O consórcio espera que a nova geração de tecnologia substitua rapidamente o seu antecessor, Qi, no mercado, que atrai cada vez mais a atenção dos consumidores. A expectativa para esse ano é de que aproximadamente um bilhão de dispositivos com a tecnologia de carregamento sem fio sejam vendidos, sejam eles transmissores ou receptores. Outra novidade é que, em seu objetivo de expandir ainda mais o interesse do Qi2, novas categorias de produtos, antes inimagináveis, possam também contar com essa novidade. O maior foco da WPC é fornecer, também, maior eficiência e interoperabilidade entre os dispositivos que contarão com esse novo padrão. Sendo assim, além de permitir mais velocidade ao carregar os dispositivos, também oferecerá maior segurança ao usuário, já que não encurtarão a vida útil da bateria ou danificarão o telefone, já que se é esperado que os produtos sejam compatíveis um com o outro, sem a necessidade de precisar adquirir tudo da mesma marca.

Qual o objetivo da WPC e o Qi2?

O Wireless Power Consortium (WPC) é uma organização internacional, sem fins lucrativos, cujo objetivo é promover e desenvolver os novos padrões de tecnologia sem fio para dispositivos no mercado. Seu principal produto é a tecnologia Qi, considerada uma das mais populares utilizados em diversos celulares ou outros eletrônicos. O Qi2, é baseado no uso da ressonância magnética, logo, o objeto a ser carregado sem fio é colocado numa base específica onde um campo magnético e energia são transmitidas entre os dois dispositivos por meio da ressonância. Muitos aparelhos já adotaram esse formato e, além disso, diversos consumidores também preferem seus aparelhos carregados dessa forma, devido à velocidade e praticidade.

Como funciona o MagSafe?

Apesar de também utilizar a mesma lógica do Qi, ou seja, aproveitar a tecnologia de ressonância magnética para oferecer carregadores sem fios aos usuários, o MagSafe, da Apple, tem algumas vantagens em relação ao concorrente, já que utiliza um fio de cobre para oferecer melhor desempenho. Dessa forma, o produto da Maçã fornece uma potência máxima de até 20w com adaptadores, levando menos tempo para completar a bateria dos dispositivos. Outro ponto positivo do MagSafe está em seus recursos de seguranças adicionais, que permitem a base magnética se desconectar automaticamente caso o outro dispositivo seja retirado de forma abrupta ou também haja problemas. Apesar do padrão Qi também contar com essas configurações, elas dependem muito de qual base e dispositivo está sendo usado. Por fim, os ímãs dele conseguem manter tanto a base sem fio quanto o iPhone alinhados, característica que agora também será incorporada no Qi2. Isso facilitará carregar o celular sem maiores preocupações, já que anteriormente, até mesmo uma vibração poderia reduzir a eficiência energética do aparelho, algo que era frequente no Qi quando os dois dispositivos não estavam no local correto. VEJA TAMBÉM LG lança no mercado o seu novo ultraportátil, o LG Gram Ultraslim Fontes: MacRumours, The Verge e Business Wire

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