Internet das coisas
Ao que tudo indica, não vai demorar muito para que aos poucos tudo ao nosso redor se torne “inteligente”. Esse avanço já começou e atualmente contamos com uma diversidade incrível de produtos que ganham essa alcunha de inteligentes por estarem conectados com outros aparelhos, principalmente com nossos smartphones, e funcionarem em conjunto. Ou seja, conectados. Geladeiras capazes de avisar quando os produtos estão vencidos e até mesmo fazer o pedido de outro novo, máquinas que são programadas para preparar uma torrada ou um café a um determinado horário, ar condicionados que podem ser ligados de longe para que o usuário chegue em casa já com o clima perfeito, entre outras coisas que já existem e que irão existir em breve. Mas para que isso aconteça, é importante também que a tecnologia avance para oferecer soluções mais eficazes e mais baratas para dar a esses produtos essas habilidades de comunicação. Por isso a importância do novo anúncio da empresa Wiliot.
Um chip Bluetooth sem bateria
O chip foi anunciado nesta segunda-feira durante a exposição anual de varejistas National Retail Federation. Ele é da espessura de um papel e tem o mesmo tamanho de um selo de carta. Tem a capacidade de sentir peso e temperatura das coisas ao seu redor, além de enviar informações encriptadas através de conexão Bluetooth a uma distância de até 3 metros. O mais interessante é que ele não utiliza uma bateria como sua fonte de energia e sim conexões Wi-Fi, Bluetooth, sinais de celulares e ondas de radiofrequência. A empresa está confiante de que esse é um passo importante para que o mundo conectado ganhe um aliado de peso.
Tornando tudo mais inteligente
Segundo Tal Tamir, CEO e co fundador da Wiliot, o ato de reciclar a radiação ao nosso redor para trazer energia a sensores que possuem o tamanho de um selo pode ser o caminho certo para que os consumidores possam interagir com os produtos de forma mais versátil. Com o chip bluetooth sem bateria, esses produtos podem enviar informações sobre sua localização, temperatura e até se eles precisam ser trocados ou substituídos. E pelo fato de não precisar de bateria nem de qualquer outro componente extra que possa lhe trazer um custo maior, ele acaba tendo uma energia praticamente ilimitada, capaz de ser acoplado em produtos que antes não podiam ser considerados “inteligentes”. Impressionante, não é? Onde você vai colocar seu futuro chip, já pensou? Escreve pra gente nos comentários!