A companhia desenvolveu a “Micrashell”, o conceito de uma roupa totalmente à prova de vírus, e que permitiria que as pessoas pudessem voltar a participar de aglomerações (como ir em shows, ao cinema ou fazer compras no shopping) sem qualquer perigo de contrair a doença ou de transmiti-la para outras pessoas.

“Armadura” contra COVID-19 e outras doenças

Oficialmente, a empresa chama o Micrashell de um conceito de equipamento de proteção pessoal capaz de permitir a interação em ambientes de aglomeração humana, e a promessa é de que o equipamento é totalmente protegido contra a infecção por vírus, fácil de desinfetar, de vestir e de usar em qualquer ambiente. Feita de tecido resistente, a roupa é feita para proteger toda a região posterior do corpo, cobrindo toda a região das mãos, peito e braço do usuário, além de garantir uma proteção especial para o rosto (a parte mais vulnerável a vírus como o SARS-CoV-2, que provoca a COVID-19) com uma máscara transparente (que protege toda a região da cabeça sem atrapalhar a visão) que possui um filtro de ar embutido, protegendo o usuário contra qualquer microorganismo que possa ser aspirado durante a respiração. A roupa também possui diversos indicadores luminosos ao longo dela, e que podem ser usados para indicar o estado de espírito de que a utiliza. Por exemplo, é possível fazer com que essas luzes pisquem várias cores diferentes para indicar que você está curtindo o momento (como, por exemplo, dançando na balada), ou então emitirem uma luz vermelha caso esteja ocupado e não quer ser interrompido. Além do filtro de ar, o capacete também teria alguns orifícios especiais, que permitiriam ao usuário da roupa beber e fumar sem precisar tirá-la. E, por ser um equipamento desenvolvido apenas para a parte posterior do corpo, também seria possível usar o banheiro ou mesmo transar usando a Micrashell – mas, neste último caso, seria necessário usar camisinha para não acabar se infectando com as trocas de fluidos durante o ato.

Micrashell: roupa do futuro, tecnologia do presente

Apesar de ser apenas um conceito, o projeto não utiliza nenhuma tecnologia que já não seja de fácil acesso para as indústrias atualmente. De acordo com Miguel Risueño, criador da Micrashell, a ideia por trás desse conceito não era pensar em algo que poderia ajudar a humanidade em uma próxima pandemia daqui alguns anos, mas criar o conceito de algo que poderia ser fabricado hoje mesmo caso alguma empresa tivesse o interesse. Os materiais principais usados na roupa são tecidos de polietileno de alta densidade e um material conhecido como TFC (thin-film composite, um tipo de membrana maleável e impermeável normalmente usado em sistemas de purificação e dessalinização de água), costurados em conjunto com Cordura (Nylon-6.6 de alta performance), o que faz com que a roupa seja totalmente impermeável mas confortável de usar. Além dos filtros de ar (que podem ser facilmente removidos e trocados sempre que necessário) o capacete do equipamento também possui dois filtros “especiais”, que podem ser enchidos com qualquer bebida de sua preferência ou o sabor de fumo preferido (utilizando os mesmos cartuchos reconhecidos por qualquer cigarro eletrônico) e que permitem o usuário manter alguns hábitos sociais importantes para muitas pessoas, como beber e fumar. O traje ainda conta baterias de íon-lítio que funcionam como baterias de celulares, permitindo que o sistema funcione ininterruptamente por horas e que elas possam ser facilmente retiradas para carregamento. Todo o sistema eletrônico da roupa também pode ser controlado através de um app pelo smartphone, e o traje possui até mesmo bolsos especiais nos braços para que você possa deixar seu celular em um local protegido quando sair de casa, evitando assim que ele seja contaminado pela exposição a um local público.

Preço e disponibilidade

Se a Micrashell te deixou interessado e você já está vendo quanto tem no saldo do banco para já comprar a sua, é melhor dar uma acalmada nos ânimos: isto porque o traje ainda é um conceito, e por isso ainda não está a venda em lugar nenhum. Atualmente, a Production Club está efetuando testes para ter certeza de que o produto é viável e conversando com possíveis interessados em produzir e vender o produto, mas por enquanto não há nenhuma projeção de quando este traje deverá chegar no mercado. De acordo com Risueño, ele não quer lançar o Micrashell como uma curiosidade, mas sim como um traje real que pode realmente ajudar as pessoas. Por isso, antes de pensar em colocar o projeto à venda, ele pretende não apenas testá-lo mas também pedir para que organizações que não possuem nenhuma ligação com ele ou com a Production Club revisem todo o projeto e efetuem seus próprios testes, a fim de garantir que o traje realmente poderá oferecer o nível de proteção para o qual foi desenvolvido. Assim, é possível que demore ainda alguns anos para que a Micrashell realmente seja disponibilizada para a venda, mas se isso chegar a acontecer poderemos ter certeza de que se trata de um equipamento de segurança real, e não apenas um projeto de design que não garante seu funcionamento completo. Fonte: Fast Company, Production Club

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