As luvas de realidade virtual ainda são um protótipo do Meta’s Reality Labs, mas um fato é verdadeiro: elas existem e, em breve, poderão ser lançadas no mercado. Entenda como as luvas funcionam agora mesmo e os próximos desafios dos desenvolvedores.

Suas mãos sentindo o que acontece no metaverso

Como um lançamento que veio diretamente dos filmes e séries de ficção científica, o Meta apresentou suas primeiras luvas de realidade virtual, com o objetivo de tornar o multiverso ainda mais interativo. O produto conta com motores minúsculos que são conectados aos óculos de realidade virtual para enviar estímulos, e, dessa forma, fazer com que você sinta o que está segurando dentro do metaverso. Além da visão, vamos também passar a ter tato dentro de uma realidade virtual. Mas não pense que você irá apenas sentir o que está segurando dentro do metaverso. As luvas de realidade virtual do Meta também podem fazer com que sua mão fique “travada” em uma determinada posição, para que você consiga reproduzir os mesmos movimentos da vida real dentro de uma realidade virtual. Tudo ainda está apenas “engatinhando”, mas o produto do Meta (que anteriormente se chamava Facebook) existe e agora precisa apenas ser aprimorado.

Luvas de realidade virtual prometem entregar sensação real

Hoje em dia, existem muitos jogos que conseguem ser muito imersivos, mas, falando sobre o metaverso, isso é possível apenas pela visão e áudio. Não dá para dizer que a experiência deixa a desejar, uma vez que, dependendo dos equipamentos de realidade virtual que você está usando, já é possível imaginar que está em um cenário de qualquer outra parte do mundo. Nesse sentido, as luvas de realidade do Meta chegam como um terceiro produto para deixar a realidade virtual ainda mais interativa. Por meio de estímulos, que são gerados a partir da conexão com o óculos VR, as luvas conseguem compreender o que você está segurando dentro do metaverso e fazer com que suas mãos sintam o objeto físico em questão. O material utilizado ainda não é o mesmo que será vendido nos grandes mercados, no entanto. Veja um vídeo de Mark Zuckerberg, CEO do Meta, utilizando o protótipo: Outro controle que a tecnologia torna possível de se realizar é o fluxo de ar dentro da luva. Imagine que, dependendo do que você está sendo segurado no metaverso, seja preciso um esforço maior para realmente sentir a rigidez do objeto. A luva do Meta possui controle sobre isso, sendo possível através de um chip microfluídico que consegue encher ou esvaziar pequenos espaços de ar que estão dentro das luvas de realidade virtual.

Meta’s Reality Labs ainda precisa trabalhar para resolver alguns problemas

Apesar de ser um produto realmente inovador, o time de desenvolvimento ainda precisar trabalhar bastante na resolução de bugs e problemas. O maior deles está relacionado à questão de fazer com que as luvas de realidade virtual não esquentem demais um ponto de ser incômodo para quem está vestindo elas. Assim como você não consegue usar um celular muito quente por horas, também não conseguirá usar luvas de realidade virtual que estão muito quentes, certo? Os desenvolvedores que trabalharam neste projeto sabem disso desde o começo e criaram atuadores (que usam a pressão do ar para criar força) suaves e o “primeiro processador microfluídico de alta velocidade do mundo”. Lembra que falamos sobre o controle do fluxo de ar dentro da luva para provocar uma maior imersão? Isso foi pensado para que ela também não aqueça demais e não “frite” suas mãos. Assista o vídeo a seguir: Outro ponto importante que precisa ser resolvido é a conectividade wireless. O produto apresentado hoje ainda precisa de muitos fios para funcionar de forma completa, então os desenvolvedores do Meta’s Reality Labs ainda precisa trabalhar para que as luvas de realidade virtual sejam funcionais para todas as atividades. Imagine que você está realizando exercícios físicos e devido aos fios, acaba derrubando o computador ou tropeçando nisso tudo?

Quando as luvas de realidade virtual serão lançadas?

Ainda não há uma data certa para que o produto apresentado pelo Meta comece a ser vendido no mercado tradicional, isso porque as luvas de realidade virtual ainda podem ser consideradas um protótipo. Um protótipo que tem tudo para crescer e conseguir ser um verdadeiro sucesso, mas ainda assim, não deixa de ser um protótipo. O próximo passo é tornar o projeto mais comercial utilizando os mesmos produtos que fazem as luvas de realidade virtual funcionar, assim como produzir aplicações que funcionem em sincronia com isso. Com isso em mente, é provável que, em 2022, veremos mais informações sobre este projeto do Meta, assim como saberemos o preço da luva de realidade virtual. O que achou das luvas de realidade virtual da empresa? Como acha que ela pode ser aplicada em seu dia a dia? Comente conosco!

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