Desenvolvido pela mesma equipe por trás do incrivelmente belo Abzu, a Giant Squid, The Pathless expande a capacidade do estúdio em criar mundos visualmente incríveis e adiciona uma jogabilidade dinâmica e divertida. The Pathless é, fundamentalmente, um game ao estilo de quebra-cabeça artístico de plataforma que se assemelha muito à clássicos como Ico e RiME. Porém, ao contrário de Abzu, o game tem uma narrativa clara com uma força maligna semelhante desejando liberar a escuridão sobre o mundo. O game se diferencia de seus semelhantes no seu conceito inovador de como o personagem, uma audaciosa arqueira, se locomove pelos amplos cenários. Para continuar avançando, você pode puxar o arco e atirar em muitos alvos no mundo, que constantemente aumentam seu medidor de energia e fazem com que o personagem se mova mais rapidamente de uma forma muito fluída. The Pathless já conta com uma atualização gratuita para o PS5 para aqueles que obtiveram a versão para PS4. Pelos vídeos de comparação, o game se beneficia do poder do novo console com carregamentos mais rápidos, além de um modo exclusivo de quadros estáveis que deixam o visual do game mais belo e limpo. Além disso, as respostas táteis do controle DualSense tornam muito mais imersiva a experiência de utilizar um arco e flecha. Portanto, se você tiver a oportunidade, experimente também o game no PS5. Mesmo que, à primeira vista, The Pathless siga a “receita de bolo” de tantos outros jogos indie de aventura e exploração, o game proporciona uma experiência visual e de jogabilidade únicas. Sem falar que você conseguirá provavelmente concluí-lo durante uma sessão de jogatina, mas a memória do game irá permanecer em sua mente por um bom tempo. Disponível: PlayStation 4 e PlayStation 5, PC e Nintendo Switch (lançamento ainda será anunciado). Adrenalina de sobra. Em Descenders, da No More Robots, o jogador tem que descer uma montanha de bicicleta, e no caminho fazer diversas manobras para pontuar. A ideia não é nova e dá até para dizer que este é um gênero consolidado na indústria de videogames. No entanto, as particularidades deste jogo o tornam como nenhum outro e o tornam surpreendentemente divertido. Os circuitos de Descenders são gerados proceduralmente, o que quer dizer que nenhuma corrida será igual a outra. Isso, misturado à sensação de grande velocidade do jogo, exige que o jogador se importe mais com aprender a reconhecer padrões e a aumentar seus reflexos do que em memorizar pistas pré-estabelecidas, como é comum em jogos de corrida. Descenders tem visão em terceira e em primeira pessoa. Esta última pode ser um pouco confusa algumas vezes, mas aumenta consideravelmente a emoção de pilotar uma bicicleta em alta velocidade por paisagens exuberantes. Por sinal, os visuais são outro ponto forte do jogo. Uma ótima pedida para quem gosta de esportes radicais. Disponível: PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC. Se você é fã de jogos de terror, certamente já ouviu falar (ou teve a oportunidade de jogar) de Amnesia: The Dark Descent. Esse clássico foi responsável pelo ressurgimento do gênero do terror no mundo dos jogos indie, então a continuação, Amnesia: Rebirth, tinha enormes expectativas a cumprir. E, a julgar pela quantidade de gritos que você irá soltar com esse título, pode-se dizer que Amnesia: Rebirth, da Frictional Games, teve sucesso. O sucessor do clássico do terror utiliza a mesma mecânica básica para manter o jogador na tenso a cada passo dado e com seus cabelos em pé! Você precisa percorrer corredores escuros e apertados sem nenhuma maneira de combater diretamente as abominações que o perseguem. Porém, diferente do original, Amnesia: Rebirth leva a série a lugares ainda mais perturbadores. Os monstros horrendos e barulhentos espreitando nos cantos de sua visão são visualmente horríveis. Porém, o comportamento deles não apresenta nenhuma nova surpresa. Muitas das perseguições mais tensas por cavernas desordenadas e ruínas parecem envolver uma fórmula de tentativa e erro. A melhor estratégia para escapar das criaturas envolve correr, se esconder e rezar com muita força! A Frictional Games domina a arte de criar tensão usando imagens, música, design de níveis e mixagem de som. Além disso, as recompensas de tirar o fôlego da história de Amnesia: Rebirth também valem a pena passar por essa provação assustadora. Sua capacidade de casar medos profundamente pessoais e relacionáveis ??com o terror cósmico torna Amnesia: Rebirth um dos jogos de terror mais eficazes e alucinantes de todos os tempos, assim como seu antecessor. Disponível: PlayStation 4 e PC. Desconhecido por muitos, Aquanox: Deep Descent é a quinta entrada da série de exploração submarina originalmente desenvolvida pela Massive Entertainement para Windows e atualmente nas mãos da Digital Arrow. O game possui uma mecânica FPS muito simples que permite ao jogador explorar um mundo intrigante. Aquanox: Deep Descent é ambientado em um futuro distante, onde a humanidade foi levada a viver no fundo do mar devido a uma guerra mundial. O jogador entra na pele de Kaelan, um explorador que é recrutado pelo capitão mercenário de um enorme submarino e, que em pouco tempo precisa lidar com um conflito com uma facção pseudo-religiosa destrutiva. Enquanto a trama consegue ser interessante, os personagens infelizmente não tem nenhum carisma que consiga prender a atenção do jogador. Como um FPS, Aquanox: Deep Descent funciona de forma divertida, com o jogador podem controlar diferentes tipos de naves subaquáticas com armamentos variados. O combate misturado com a exploração submarina é uma combinação de sucesso. O game conta também com um modo multiplayer PvP e outro cooperativo. Não se engane pelas imagens estáticas e sem graça feitas para promover o game, pois Aquanox: Deep Descent é um FPS surpreendentemente bom. O jogo deve mantê-lo engajado por 13 ou mais horas para passar a história. Além disso, os ambientes do fundo do mar são impressionantes e história minimamente funcional consegue criar uma experiência satisfatória. Disponível: PC e com lançamento ainda para ser anunciado para PlayStation 4 e Xbox One. Xadrez é um jogo que dispensa comentários. O jogo milenar, que é tido tanto como uma ciência quanto como arte, está difundido por culturas do mundo todo e é cultuado como uma forma de desenvolver raciocínio e estratégia naqueles que o jogam. Não é surpresa que empresas de tempos em tempos lancem versões para os videogames de diversas gerações. Assim, para incentivar novos jogadores (e pensadores) mais jovens, a RedDeerGames preparou Brawl Chess, uma versão de xadrez com visuais que estimulam a participação de crianças, mas ao mesmo tempo é uma ótima opção para que toda a família participe das partidas, que podem ser disputadas tanto em multiplayer quanto com apenas um jogador. Brawl Chess transforma o tabuleiro tradicional de xadrez em um campo de batalha. As unidades atacam umas as outras, cada uma com sua própria animação. O jogo possui cinco níveis diferentes de dificuldade, que vão desde um ótimo passatempo para novos jogadores aprenderem o básico até partidas realmente desafiadores, ótimas para jogadores veteranos e até profissionais. Disponível: Xbox One, Nintendo Switch e PC. Que tal virar um chefe de cozinha e preparar os pratos mais loucos disponíveis nos cardápios dos jogos eletrônicos? Overcooked! 2, um jogo apenas multiplayer (para dois a quatro jogadores) dá a difícil tarefa de vencer o tempo, a pressão de criar pratos complexos e os cenários com características próprias e desafiadoras. A cada cenário, pratos são pedidos aos jogadores, que terão um tempo para preparar o máximo que conseguirem. Na preparação, as tarefas vão desde a cortar alimentos, colocá-los para assar ou uni-los com outros ingredientes. Conforme o tempo passa, mais pratos são pedidos por vez, e a complexidade varia desde os mais simples aos mais complicados, e é preciso estar atento para não deixar nenhum prato atrasar. Os cenários também possuem seus próprios níveis de complexidade. É comum que em alguns níveis partes das bancadas mudem de lugar, ou algumas áreas fiquem temporariamente inacessíveis, e tudo fica cada vez mais complexo e, claro, divertido. No fim de cada nível, o desempenho é medido em estrelas de acordo com a pontuação alcançada com a entrega dos pratos. É imprescindível que cada jogador se organize para desempenhar suas próprias funções, pois é fácil que a confusão se instale na arena. Contudo, com a confusão vem, é claro, a diversão. Overcooked! 2 é um típico jogo que coloca amigos para brigar. Overcooked! 2, distribuído pela Team17, conta com multiplayer local e online para até quatro jogadores. Disponível: PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC. A franquia Trine, da Frozenbyte, é bastante conhecida por seus contos de fantasia em plataformas de duas dimensões e visuais impressionantes. Trine 4: The Nightmare Prince, o mais recente jogo da série, conta com ainda mais quebra-cabeças e exige muita criatividade dos jogadores para solucioná-los. Trine 4: The Nightmare Prince é um jogo feito para ser jogado em multiplayer cooperativo (para até quatro pessoas), mas que também permite jogatina para um só jogador — permitindo alternância de personagens a qualquer momento. A história é leve e pode ser jogada por toda a família. Os quebra-cabeças exigem que cada jogador pense bem sobre as formas de solucioná-los, e um ponto positivo é que não existe uma só forma de vencer o jogo. Durante a campanha, é comum que inimigos apareçam para mudar um pouco o ritmo de jogo, e em qualquer caso é essencial que os poderes únicos de cada personagem sejam usados em conjunto para vencer os desafios propostos. É um jogo divertido, bonito e que rende umas boas horas de jogatina. Recentemente, a Frozenbyte anunciou que Trine 4: The Nightmare Prince receberá um conteúdo adicional de história — serão seis novos estágios, com a promessa de desafiar cada jogador a usar as habilidades adquiridas ao máximo. O DLC chega a Trine 4: The Nightmare Prince ainda em 2020 no PC, enquanto para os consoles chegará apenas em 2012. No momento, o jogo (e toda a série) se encontra em promoção. Disponível: PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC. Gostou destes jogos? Confira também os melhores jogos indie que trouxemos no mês de outubro!