O Falcon 9, foguete da SpaceX, havia sido lançado há 7 anos, em 2015, com fins científicos. A intenção foi colocar em órbita um satélite para observações climáticas da Terra, chamado DSCOVR (Deep Space Climate Observatory). E agora, seu primeiro estágio acabou flutuando para uma órbita “caótica”, como é dito por matemáticos. O evento foi confirmado pelo astrônomo Bill Gray, que alertou a comunidade cinetífica. No início do mês este módulo passou bem próximo da Lua, o que fez com que sua órbita se alterasse. Esses dados foram extraídos pelo responsável do Projeto Plutão, um programa que consegue calcular trajetórias de possíveis objetos e asteroides. Este software é utilizado por programas de observação que são financiados pela NASA. Apesar da hora e o local ainda não terem sido determinados, de fato haverá a colisão no lado oculto da Lua. Após o anúncio, houve um apelo à comunidade de astrônomos amadores que, por fim, confirmaram o evento. O módulo possui cerca de 4 toneladas e sua colisão não poderá ser vista da Terra. O impacto acometerá uma cratera que, posteriormente, poderá ser observada especificamente através do Indian Chandrayaan-2 ou pelo LRO (Lunnar Reconnaissance Orbiter), por uma luz que é lançada no satélite natural da Terra. Especialistas espaciais ainda afirmam que é capaz que isso ocorra com mais frequência. Os objetos relacionados a programas lunares da China e dos Estados Unidos podem provocar, novamente, esse tipo de impacto, de acordo com Bill Gray.

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