No último dia 11 houve uma audiência de conciliação com vistas à manutenção do acordo coletivo da categoria firmado em 2019 e com vigência até 2021, que foi suspenso em 1º de agosto pelos Correios em virtude da pandemia do novo coronavírus. Cláusulas trabalhistas importantes, como a licença-maternidade de 180 dias, pagamento de adicional noturno, auxílio-creche e indenização por morte deixaram de estar em vigor. Entretanto, durante a audiência do TST que durou mais de 2 horas, a diretoria dos Correios presente na audiência não apresentou uma contraproposta aos sindicatos dos trabalhadores. A suspensão do acordo coletivo, que a empresa alega ser necessária para conter gastos extras durante a pandemia, teve a anuência do Supremo Tribunal Federal (STF). Com o julgamento da greve dos correios hoje, espera-se que haja um acordo para o retorno das atividades.
Privatização não deve ser assunto do julgamento da greve dos Correios
“Somos 98.000 pais e mães de famílias que podem ficar sem emprego se os Correios forem privatizados”, afirma o presidente da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios (Findect), José aparecido Gandara. Dentre os temores dos manifestantes estão a entrega de um patrimônio nacional a uma empresa estrangeira, a redução do quadro de trabalhadores e a redução de atuação dos Correios em áreas remotas, que não geram lucro para a companhia.
Posicionamento dos Correios
Por meio de nota, os Correios reforçam sua posição de supressão das cláusulas do acordo coletivo: Em outra nota, a empresa informa que segue com as agências abertas ao público, e trabalha para diminuir o impacto da greve: Fontes: Exame (1) (2), G1