A notícia foi compartilhada por meio de Phil Harrison, Vice-presidente e gerente geral do Stadia, com a justificativa de que “a ideia não teve a tração que a empresa esperava”. Entenda possíveis motivos, situação das atuais assinaturas e demais informações sobre o fim da plataforma de assinatura de games.

O fim que boa parte da comunidade gamer esperava

Idealizado para permitir que donos de PCs com hardware mais básico jogassem lançamentos e títulos grandes, a ideia era simples: permitir que os assinantes participassem de títulos que exigiam um computador potente ou console de última geração. Estes foram os títulos disponíveis no ato de lançamento da plataforma de assinatura:

Assassin’s Creed: Odyssey;Attack on Titan: Final Battle 2;Destiny 2: The Collection (no serviço Stadia Pro);Farming Simulator 2019;Final Fantasy XV;Football Manager 2020;Grid 2019;Gylt;Just Dance 2020;Kine;Metro Exodus;Mortal Kombat 11;NBA 2k20;Rage 2;Rise of the Tomb Raider;Red Dead Redemption 2;Samurai Shodown (no serviço Stadia Pro);Shadow of the Tomb Raider;Thumper;Tomb Raider;Trials Rising;Wolfenstein: Youngblood.

O preço para ter acesso ao catálogo, que nunca foi amplo como o de concorrentes como PSNow e Xbox Game Pass, era de US$ 9,99 ou R$ 53,93 em conversão direta. E tudo estava disponível apenas nos EUA, Canadá, Reino Unido, Irlanda, França, Alemanha, Itália, Espanha, Holanda, Bélgica, Finlândia, Dinamarca, Suécia e Noruega. Títulos como Cyberpunk 2077, Doom: Eternal, WatchDogs: Legion e Gods & Monsters foram adicionados após um tempo, mas os gamers nunca sentiram segurança ou vontade de ter uma assinatura ativa por tanto tempo. Era possível aproveitar os jogos no smartphone, tablet, PCs e até mesmo smart TVs. Apesar dos rumores de que a plataforma seria descontinuada já em 2021 após o estúdio voltado para o desenvolvimento de jogos próprios ser fechado, o Google sempre negou, mas isso muda com a nova postagem feita por Phil Harrison no blog da empresa. Ele cita que os propósitos que a empresa tinha com o serviço de assinatura de jogos nunca foram alcançados e que será melhor que tudo seja descontinuado. Harrison anunciou que todos os funcionários envolvidos nas demandas serão redirecionados para outras seções da empresa e que as mesmas tecnologias poderão ser utilizadas em outras frentes do Google, como YouTube, Google Play e esforços de Realidade Aumentada (AR). Parceiros que desenvolvem tecnologias para serviços como estes também terão acesso aos códigos-fonte para o desenvolvimento de jogos futuros.

Reembolso para clientes do Google Stadia

Com o fim decretado, todas as pessoas que ainda possuem uma assinatura ativa no serviço receberão um reembolso como uma forma de evitar mais prejuízos. Outro trecho da postagem de Phil Harrison cita que todas as pessoas que compraram o controle do Stadia receberão um reembolso e a devolução para a empresa não será necessária. Uma página com perguntas e respostas foi criada para quem tem uma assinatura ativa no Google Stadia para que os agora, antigos clientes, possam tirar suas dúvidas. O Google já deixou de permitir que novas assinaturas sejam criadas em sua plataforma e o processo de estorno dos pagamentos deve ser finalizado até o dia 18 de janeiro de 2023. Você acreditava que a plataforma de jogos seria fechada em tão pouco tempo? Diga pra gente nos comentários! Veja também Confira nosso comparativo sobre as melhores assinaturas de games do Brasil Fonte: Blog do Google

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