O comércio digital na pandemia de COVID-19 foi o principal fator que alavancou o Google e manteve a empresa em alta no fim do primeiro semestre deste ano. A Alphabet vinha em queda até os últimos três meses, quando finalmente disparou nos lucros dos anúncios do Google em receita total (US$ 57,1 bilhões), com um aumento de 69% ano a ano.
Lucros detalhados e a publicidade no YouTube
Um agente essencial que resultou no impulsionamento das ações da empresa foi a publicidade inserida no YouTube. A plataforma de vídeos sozinha registrou US$ 7 bilhões em receita e cresceu 87% ano a ano. Philipp Schindler, diretor de negócio do Google, disse durante a conferência dos dados financeiros que “a mudança global para vídeo e streaming online continua”, marcando a tendência que ainda está em ascensão no mundo. A CFO Ruth Porat afirmou que a corporação está arquitetando projetos de lançamentos para o período de férias enquanto estuda as futuras despesas provindas da sua estratégia de venda e marketing. 120 milhões de usuários assistem mensalmente ao YouTube TV, serviço de streaming que oferece acesso a mais de 70 canais de televisão com transmissão ao vivo. O serviço não está disponível no Brasil ainda. Já o Google Cloud, outra fonte de renda da Alphabet, conseguiu fechar em US$ 4,6 bilhões de lucro, chegando ao terceiro semestre consecutivo de crescimento. No total, os registros dos serviços do Google marcaram US$ 57,7 bilhões. O lucro por ação do Google, também conhecido por GAAP, teve como resultado US$ 27,26 por ação. Os dados mostram que a empresa de Sundar Pichai conseguiu se sobressair nas vendas mesmo com a escassez de semicondutores no mercado, além de questões sociais, como os processos antitruste, incluindo até a Microsoft. Com futuros lançamentos à vista, espera-se que a Alphabet e seus desdobramentos se reúnam em políticas de expansão, principalmente com foco na publicidade digital.
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Acesse outras notícias relacionadas no Showmetech, como os lucros registrados da Apple nos últimos três meses, em especial o crescimento de 50% nas vendas de iPhone. Fontes: Business Insider | The Verge