Não é difícil entender o fenômeno. Enquanto que os computadores e consoles custam milhares, muitas vezes mais do que o salário de um mês, os smartphones oferecem opções muito mais acessíveis e, inclusive, uma gama maior de especificações dentro das características – ou seja, os pontos fortes e fracos do aparelho. Pensando nisso, é interessante apontar o que é mais e menos importante para quem está em busca de um celular para jogos. Eles podem não ser altamente especializados como os outros dispositivos, mas são uma parte importante da rotina de entretenimento de qualquer um.

Diferenças operacionais

O primeiro ponto que vale a pena levantar ao analisar os celulares para jogos são as diferenças entre os dois principais concorrentes dos sistemas operacionais, iOS e Android, responsáveis por 99% de todos os smartphones vendidos no Brasil em março de 2020. Cada um deles tem suas características, vantagens e desvantagens. O iOS é o sistema operacional da Apple, o que significa que ele será encontrado nos iPhone e iPad. O primeiro ponto que chama a atenção dos produtos da empresa norte-americana são seus preços, via de regra mais caros que os concorrentes. Isso acontece porque, embora outras empresas como Samsung, Xiaomi e Motorola ofereçam celulares de preço elevado, eles também trabalham com produtos de entrada – a Apple não faz isso. Enquanto que as outras marcas lançam no mercado dezenas de modelos diferentes, para todos os gostos e bolsos, a Maçã só trabalha com topo de linha. Mesmo quando lança uma nova geração que inclui dois ou três aparelhos, todos eles possuem características de flagship, e a diferença fica quase sempre no tamanho, peso e, às vezes, capacidade de armazenamento. Já o Android é amplamente disseminado, especialmente por ser mais acessível, e é o sistema operacional que faz com que os aparelhos de Xiaomi, Asus, Samsung, Motorola, Sony e muitos outros funcionem. Como foi dito também, é notável que os aparelhos com Android, ampla maioria, são os que aparecem em maior variação de características e, por isso mesmo, preços. No entanto, não importa se você prefere o iOS ou o Android – ambos contam com ótimos celulares para jogos, apesar dos smartphones da Apple apresentarem vantagens frente aos seus concorrentes.

No que ficar de olho

Quem está atrás de um celular para jogos precisa se preocupar com alguns pontos específicos, diferentes das pessoas que estão atrás de fotos de qualidade, multitasking de trabalho e outras características. O importante é lembrar que existe uma infinidade de jogos diferentes disponíveis para os aparelhos mobile. Desde quem quer jogar slots online pelo smartphone até os fãs de Free Fire, que exige muito do aparelho, todos passaram a enxergar o celular não como um telefone que faz tudo, mas como um misto de videogame e computador que também tira fotos e faz ligações. O que deve ser comparado antes de mais nada é a capacidade de processamento do aparelho – ou seja, sua memória RAM. Por exemplo, alguém que quer se divertir nos caça-níqueis online precisa de um aparelho que seja robusto no processamento interno, não sofra com dados pesados e, por isso mesmo, não deixe o usuário na hora que os cilindros rolarem. A mesma coisa para quem quer jogar poker, blackjack, roleta online ou demais jogos de aposta pelo smartphone e dispensa as temidas travadas. Outro ponto essencial é garantir que a conectividade seja atual e ampliada. Jogos online pelo celular são uma febre e, obviamente, ter um aparelho cuja conexão seja a mais rápida e confiável o possível é essencial – especialmente agora que desenvolvedores começaram a lançar também jogos multiplayer em diferentes plataformas de celulares. Atualmente, isso quer dizer apenas uma coisa: capacidade de conexão 5G. A nova modalidade de internet móvel está prestes a se tornar realidade no país, e quem quiser jogar online sem depender do wi-fi precisa se garantir aí, para começar. No final das contas, a escolha final de um celular para jogos deve ser baseada nas suas próprias necessidades, o que inclui pensar no uso de longo prazo do aparelho, na familiaridade com determinado sistema operacional e, não menos importante, no impacto no bolso que sua escolha terá. É importante lembrar que, se um videogame pode custar R$ 5 mil, um smartphone top de linha recém-lançado pode ultrapassar facilmente a barreira dos R$ 10 mil. Fonte: FreePik, Apple, Samsung

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