Bom, primeiramente, é preciso entender que o Bitcoin (BTC) não é a única criptomoeda do mercado: existem várias cópias dele por aí; elas não são idênticas entre si, mas normalmente conservam as principais características da versão ‘original’ – ou seja, o pagamento virtual e não-rastreável. Dizemos isso porque a maior premissa de uma criptomoeda é justamente garantir o anonimato das transações. Sendo assim, a depender dos interesses de quem o compra, o Bitcoin acaba sendo mais seguro que o dinheiro real, o que explica ele ser usado em cibercrimes e negócios ‘obscuros’ no mundo inteiro.

Regulado pelo mercado

Outro ponto chave das moedas digitais é o fato delas não serem controladas por um governo ou empresa. No caso do nosso Real (R$), por exemplo, tanto o fluxo de emissão quanto o valor das notas, perante as moedas estrangeiras, são constantemente regulados pelo Banco Central – mas nada disso existe no Bitcoin. O valor dele é controlado pela oferta e demanda das notas existes; em suma, quanto mais pessoas o compram, mais caro ele fica e assim em diante. Para termos uma ideia, cada moeda BTC valia cerca R$ 4 mil até o início de maio. Nas semanas seguintes, as vendas explodiram e a unidade passou a valer mais de R$ 10 mil – uma valorização de incríveis 137%. Segundo especialistas, a alta se deve a vários fatores: o Japão, por exemplo, passou a reconhecer o BTC como forma de pagamento, além disso, a moeda avançou tecnicamente e atraiu mais investidores. Veja também nosso vídeo com tudo sobre o Bitcoin

Minerando Bitcoins

O Bitcoin tem um teto, por mais incrível que isso pareça: ao todo, a sua produção está limitada em 21 milhões de ‘coins’, ou unidades. Atualmente, metade desse número já se encontra em circulação e espera-se que até 2120, a humanidade esgote a mineração de novos Bitcoins, tornando a moeda cada vez mais escassa – além de, é claro, mais cara. No que diz respeito à mineração em si, o processo é bastante simples, porém, isso não significa seja fácil: tudo depende de você ceder o processamento do seu PC para validar outros Bitcoins em circulação. É como se a sua máquina fosse um fiscal – ela valida transações BTC em curso e ganha uma porcentagem cada vez que faz isso. No fim do dia, a depender da potência do seu computador, você terá minerado uma fração X de 1 BTC.

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Como podemos perceber, o Bitcoin lembra muito o ouro e outros metais preciosos nesse aspecto: ele não é controlado por uma mineradora, mas conforme continua a ser produzido, fica mais difícil garimpar uma nova unidade BTC.

Principais usos da moeda

Agora que você já entende como funciona o Bitcoin, saber como gastar essa belezinha acaba sendo um ‘mamão com açúcar’ – ele não exige nenhum procedimento diferente para ser utilizado, porém, é necessário que a moeda seja aceita como um método de pagamento no ato da compra, algo que o Japão, como citamos, acabou de regularizar. A base de serviços que aceita o Bitcoin ainda não é tão grande, mas está em expansão. Atualmente, no Brasil, mais de 100 estabelecimentos, físicos e virtuais, além de vários profissionais, já admitem pagamentos em BTC – até mesmo nos jogos, como é o caso do pôquer online, a moeda tem sido aceita e vista como o futuro das transações. Como com toda e qualquer moeda, ainda mais no caso de uma que quer ser mundial, vamos levar alguns anos para ampliar o uso real do BTC. Porém, é fato que, quando se trata de metodologia de mercado e segurança, o Bitcoin sempre terá vantagem sobre o dinheiro real – e ao menos até o ano de 2120, deve se manter como um ótimo investimento para aqueles que se arriscam mais. … E aí, você curtiu conhecer mais sobre o Bitcoin? O Showmetech está sempre com várias dicas e artigos interessantes, portanto, dê a sua opinião sobre o texto e acompanhe a gente pra não perder mais nada, fechado?

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