Entre os dramas, suspenses e comédias, confira abaixo a lista com as 10 melhores séries sobre tecnologia que você pode encontrar no seu streaming favorito.

Devs (FX)

Um dos destaques entre os lançamentos de 2020, a primeira criação de Alex Garland (Aniquilação, Ex Machina) para a TV gira em torno de conceitos que estão além do que é tratado normalmente em ficções científicas.  Sem muitos diálogos prévios para explicar termos científicos, como determinismo ou livre arbítrio, Garland propõe ao longo de Devs uma meditação visual sobre tais conceitos — diferente de outras grandes ficções.   No que diz respeito à sinopse da série, Devs segue a protagonista Lily Chan, interpretada por Sonoya Mizuno (Maniac, Ex Machina), uma engenheira de computação que trabalha na empresa de tecnologia Amaya. As coisas fogem do comum quando seu namorado é promovido para o setor que dá nome à série e, em seguida, desaparece. Este acontecimento em específico faz com que Chan passe a investigar a empresa na qual trabalha e o CEO, interpretado por Nick Offerman (Parks and Recreation, Fargo). Disponível: Hulu 

Mr. Robot (USA Network)

Nos dias de hoje, o grupo hacker conhecido como Anonymous é provavelmente o coletivo mais proeminente no cenário mundial. Responsável pela derrubada de sites dos governos tanto da Tunísia quanto do Egito em 2011, durante a chamada Primavera Árabe, a atuação política do grupo não tardou a ser inspiração para o mundo da TV.  Em Mr. Robot, o criador Sam Esmail (Homecoming: De Volta à Pátria) fez uso da atuação do coletivo para propor uma discussão ainda maior entre os hackers, a democracia e o capitalismo.  Rami Malek (Bohemian Rhapsody) interpreta Elliot Alderson, vingador durante o período da noite e fantoche do sistema durante o dia, em uma Nova Iorque infestada por conglomerados de mídia. Consciente do que as empresas representam, inclusive à firma no qual trabalha, Alderson encara dilemas morais ao se encontrar dentro da fsociety, um grupo de hackers determinado a destruir o maior conglomerado de mídia que contém todos os registros de dívida da população.  Enraizado na realidade que temos hoje, o que mais assusta em Mr. Robot não são os engravatados ou quão longe eles irão atrás de dinheiro e poder, mas sim a tecnologia do mundo orquestrado por Esmail. Afinal, a tecnologia presente no seriado — celulares, notebooks e internet — é a mesma que temos hoje e, se usada intencionalmente, pode provocar mudanças, principalmente dentro do sistema democrático. Disponível: Prime Video

Westworld (HBO)

Um lugar que você pode ser o que quiser, fazer o que lhe agrada e no tempo que é propício para o seu gosto. Pode parecer um vídeo game no estilo Grand Theft Auto, mas faz parte da premissa de Westworld, um dos carros-chefes da HBO.  No panorama geral, Westworld é o nome de um parque de diversão futurista com temática faroeste onde pessoas com recursos financeiros podem transitar e interagir livremente uns com os outros, além de realizarem fantasias que não cabem no mundo real. Era pra ser assim, ao menos, até os anfitriões — robôs que lembram pessoas reais e NPCs daquele mundo — tomarem consciência do que são e de traumas vividos anteriormente. Mesmo que a primeira temporada tenha servido para apresentar os personagens e discutir as possibilidades de futuros distópicos não tão distantes assim, como também é o caso de Cyberpunk 2077, ao longo das demais temporadas, Jonathan Nolan (Person of Interest) e Lisa Joy (Pushing Daisies) vêm discutindo as implicações de lidar com inteligência artificial e o rumo que estamos levando como sociedade.  Disponível: Net Now

Halt and Catch Fire (AMC)

Sem Steve Jobs, um dos protagonistas de Halt and Catch Fire interpretado por Lee Pace (Pushing Daisies) não existiria. Tampouco o mundo da tecnologia seria o que é hoje. Como um retrato dos avanços tecnológicos durante os anos 80 e 90, Halt and Catch Fire é uma ficção que ocorre dentro do seu próprio tempo para evidenciar mudanças de hardware, competitividade dentro do mercado e a chegada da internet como conhecemos hoje. Mas o drama também trata sobre aspectos humanos. Pace vive Joe MacMillan, personagem que lembra um moderno Don Draper, enquanto Scoot McNairy (True Detective, Narcos: México) interpreta Gordon Clark, um engenheiro de computação frustrado que pode se beneficiar das atitudes de McMiller. Em contrapartida, o núcleo feminino também tem seu protagonismo na figura de Donna, esposa de Clark que foge dos estereótipos estabelecidos da dona de casa, e Cameron, designer de software antissocial que está longe de seguir os padrões estabelecidos em um mercado predominantemente machista.

Black Mirror (Netflix)

Esta lista é tão Black Mirror que seria impossível não falar sobre a série aqui. Haja TV quebradas, mentes destruídas e desgaste emocional para cinco temporadas de puro comentário social e, muitas vezes, de explodir cabeças.   Criada em 2011 por Charlie Brooker (Dead Set) na emissora britânica Channel 4, responsável por exibir Skins e Misfits, Black Mirror serve para quem a assiste uma ótica peculiar sobre a sociedade moderna, principalmente com a criação de novas tecnologias e de como elas nos afetam negativamente.  O pessimismo é recorrente em boa parte dos episódios que compõem a antologia, já que cada capítulo retrata uma situação e tecnologia específica. Brooker, que serve também como roteirista, não poupa em sarcasmo e situações que beiram o ceticismo referente ao rumo da humanidade como um todo.  Por que assistimos algo que nos incomoda tanto? Bom, talvez porque nunca a série tenha parecido tão real e este seja o alerta da ficção científica o tempo todo. Não é que Black Mirror tenha sido feito apenas para crucificar a tecnologia, mas evidencia como comportamentos humanos podem ser levados ao extremo se levado em consideração o abuso da mesma. Disponível: Netflix

Fringe (Fox)

Um dos marcos da carreira criativa de J.J Abrams (Lost, Alias), Fringe representou o que há de melhor na ficção científica para quem apreciava clássicos como The Twilight Zone e Arquivo X.  Em Fringe, uma agente do FBI interpretada por Anna Torv (Mindhunter) recruta um gênio da ciência que sofre de problemas mentais, vivido por John Noble (The Boys), e seu filho brilhante, porém mal humorado para investigar crimes do departamento conhecido como Divisão Fringe, que trata principalmente de crimes que envolvem experimentos com humanos. Como faz parte do gênero, tecnologias e suas implicações fizeram parte da série que ficou no ar durante cinco anos. Entre os dispositivos e itens farmacêuticos criados na série, se destacam o nootrópico conhecido como Cortexiphan desenvolvido para aumentar a capacidade mental de crianças e, consequentemente, habilitar telepatia e telecinese; próteses robóticas ligada a impulsos neurológicos que marcariam a medicina; e máquinas responsáveis por criar e destruir mundos.  Disponível: Globoplay

Maniac (Netflix)

Em Maniac, Cary Fukunaga (True Detective) retorna para as telinhas com uma proposta digna de uma viagem de LSD, com roteiro de sua autoria e de Patrick Somerville (The Leftovers). Misto de referências com roupagem própria e simplista, a minissérie propõe um estudo através de seus personagens nada caricatos e excêntricos sobre o que realmente nos conecta e, como é esperado, a tecnologia é um tema recorrente nesta Nova Iorque. A cidade parece real, mas ao mesmo tempo não é. Se na nossa realidade as propagandas são vistas principalmente em televisões ou no início de algum vídeo no YouTube, em Maniac são pessoas de carne e osso, conhecidas como AdBuddy, que transitam contigo no metrô tentando te vender alguma vantagem.  A forma de entretenimento retratada também é outra. VR são mais popularizadas do que nunca, porém são… diferenciadas.  Porém, um dos pontos centrais da trama está no discurso referente às doenças mentais. A tecnologia real ainda não pode curar traumas ou aliviar estresses pós-traumáticos, mas em Maniac isso já é possível, graças ao teste farmacêutico que junta inteligência artificial e pílulas alucinógenas. Ou pelo menos é assim que os cientistas por trás do experimento querem pensar.  Disponível: Netflix

Person of Interest (CBS)

Imagina poder prever quando crimes poderiam acontecer e estar lá para detê-los a tempo? Para a polícia do mundo inteiro seria um prato cheio, em Person of Interest, seriado criado também por Jonathan Nolan (Westworld) e produzido por J.J Abrams (Fringe), é uma realidade. O personagem de Michael Emerson (Lost), conhecido aqui como Harold Finch, é um bilionário recluso que recebeu toda a sua fama graças à computação. Fruto de uma paranóia adquirida no atentado de 11 de Setembro, ele e seu sócio dão início a um projeto que envolve inteligência artificial para capturar possíveis alvos antes que os mesmos cometam crimes.  Longe de ser somente um drama policial banal que apenas se importa em correr atrás do bandido, Person of Interest traz questionamentos válidos para a cultura da tecnologia e, acima de tudo, sobre o vigilantismo. Acesso irrestrito às câmeras de vigilância, documentos pessoais, registros policiais e acadêmicos podem ser o sonho de qualquer sistema de vigilância do mundo, porém o quanto queremos ser vigiados e apoiamos a invasão da nossa privacidade diariamente?  Disponível: Globoplay

Altered Carbon (Netflix)

O cyberpunk cada vez mais tem ganhado público, seja nos cinemas, livros ou nos jogos. No quesito audiovisual, dá pra dizer que Blade Runner andou para os demais poderem correr.  Altered Carbon, aposta da Netflix no quesito série, bebe, esteticamente, de tudo que foi feito e escrito antes. Luzes neon, figuras taciturnas, grandes metrópoles. Enfim, basta uma olhada em alguma imagem proporcional para notar. E como um bom cyberpunk, subgênero alternativo de ficção científica, a tecnologia é uma das características principais — como é o caso dos cartões de memória que preservam a consciência humana, possibilitando que mentes possam ser realocadas em qualquer corpo. Disponível: Netflix

Silicon Valley (HBO)

A tecnologia não está somente nos dramas da TV. Em Silicon Valley, sitcom da HBO, a trama é desenvolvida em episódios menores, cerca de 30 minutos, e gira em torno dos bastidores da tecnologia.  Thomas Middleditch (Bob’s Burger) vive Richard, um programador que tem a vida transtornada após descobrir um algoritmo de compressão, em meio ao desenvolvimento de um aplicativo, que realiza o serviço de forma mais assertiva. A descoberta não muda a sua vida, pelo contrário, ele e seus colegas programadores recebem um investimento milionário e a série acompanha ambos os personagens no percurso de aprimoramento.  Não há nada de revolucionário na série se comparado com as séries anteriores que propõem um olhar meticuloso sobre a tecnologia no mundo. Ainda assim, o programa brilha ao demonstrar a cultura predominante no Vale do Silício. Ter uma ideia grandiosa vale ouro, mas não é o suficiente se o seu chefe quer explorá-lo ao máximo e ainda ter que lutar para sair da dependência financeira com intuito de virar um grande CEO. Disponível: Net Now E para você, qual seria sua lista com as 10 melhores séries sobre tecnologia? Deixe sua dica nos comentários! Fonte: Techadvisor

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