O desastre de Hindenburg – em cores
Em 6 de maio de 1937, um grande dirigível sobrevoava a cidade de Nova Jérsei e acabou tendo um fim trágico. O zeppelin alemão Hindenburg, que tentava atracar em seu mastro, pegou fogo, resultando na morte de mais de 30 pessoas que estavam a bordo, incluindo um operador no solo. O incêndio durou exatamente 32 segundos, e um dos fatores que contribuíram para a continuação do fenômeno foi justamente a eletricidade estática entrando em contato com o hidrogênio que abastecia o veículo, gás extremamente inflamável. A tragédia tem feito, desde então, parte da cultura internacional, sendo referida em várias áreas tecnológicas e das artes, até mesmo servindo como referência para a capa do álbum homônimo da banda Led Zeppelin, de 1969. Por ter ocorrido em 1937, as filmagens originais são em preto e branco: No entanto, o canal do YouTube Neural Network and Deep Learning (“Redes neurais e aprendizado profundo [de máquina]”, em tradução livre) postou um vídeo no qual é possível conferir a filmagem em que o Hindenburg decola e acaba sofrendo o trágico momento — em cores! Através da inteligência artificial, deep learning e redes neurais do Topaz Labs, o canal conseguiu aumentar a qualidade do vídeo para 4K e com resolução de 60 FPS. Caso ainda não tenha visto a tragédia, ou já viu, mas quer conferir agora em cores, confira logo acima. Apesar de pequenos bugs visuais, o aumento de qualidade é incrível, e fica difícil não ter arrepios assistindo a um evento tão marcante de forma tão vívida. Incrível, não é mesmo?
Tatamel: a moto dobrável
Desenvolvida pela startup Icoma, a motocicleta Tatamel está dando o que falar na internet. De acordo com a própria empresa, o lema é “estacione onde bem entender”, sendo este o conceito da moto que tem a capacidade de ser dobrada e guardada em qualquer lugar, inclusive embaixo de uma mesa. Essa invenção pode trazer soluções para situações que passamos diariamente, como o valor alto do estacionamento ou até mesmo a falta de lugar para estacionar. Bem, como era de se imaginar, a praticidade que a moto proporciona não permite que ela seja lá muito potente. Ela não é nenhuma Harley-Davidson, mas seu motor elétrico é de 600W, e a velocidade máxima estimada fica em 40km/h. Com uma única carga, ela consegue cobrir uma distância de 50km. Pelo menos dá pra ir até o trabalho, né?
Ecologia e praticidade
Não bastando ser uma moto que você pode dobrar e guardar — ou estacionar, não sabemos exatamente qual o termo que devemos nesse caso — ela ainda está sendo desenvolvida de forma ecológica. Elétrica, a moto consegue reduzir a poluição que uma moto convencional produz. Como se não bastasse, a sua construção é feita com menos componentes poluentes, diminuindo ainda mais o impacto ambiental da produção. Você economiza dinheiro e ainda poupa o meio ambiente. A motocicleta ainda é um protótipo, então infelizmente ainda não vamos ver ninguém carregando uma maleta com rodas por aí. Estamos esperando por essa novidade ansiosamente!
Robôs “guepardo”
O MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, desenvolveu um robô parecido como um “mini guepardo” que é capaz de se locomover com certos pulos irregulares e em alta velocidade, isso tudo em tempo real. Para tornar isso possível, os robôs possuem câmeras que identificam o terreno à sua frente e, mesmo que haja pequenos buracos ou frestas, ele consegue atravessar sem muitos esforços, apenas pulando à frente. Na parte frontal dos robôs, há sensores que identificam os obstáculos na superfície. A inteligência artificial aprende na medida em que os equipamentos são expostos aos buracos e frestas, num método de tentativa e erro conhecido como “reforço”. O algoritmo de inteligência artificial recebe uma recompensa toda vez que consegue passar pelas dificuldades do caminho com sucesso. A tecnologia foi testada virtualmente primeiro, e, quando trazida ao mundo físico com os robôs-guepardos, eles tiveram sucesso em 90% das travessias em terreno acidentado. Ótimo resultado, não? Dessa maneira, os cientistas pretendem fazer com que os robôs possam um dia passar por obstáculos sem que comandos externos sejam dados. Funções úteis que podem ser designadas ao robô, no futuro, podem ser subir ou descer escadas ou até mesmo atravessar florestas sem maiores dificuldades, levando em consideração que o terreno de uma floresta é bastante irregular e cheio de obstáculos. Agora, é esperar pra ver se vai rolar, né?
Veja também:
E se você perdeu o Showmetech TRIO da semana passada, confira agora! Fontes: Interesting Engineering [1] | [2] | The Next Web.